Por aqui você não verá muitas postagens como essa. Por efeito de documentação histórica e preservação da memória pessoal, cultural, e artística, vou deixar aqui um texto de José Sette de Barros falando sobre Fernando Tavares. É o Mario Drumond, de saudosa lembrança, quem nos fala sobre Fernando: “Nascido em Belo Horizonte em 14 de março de 1950, começou um pouco tarde a sua carreira de artista-plástico, na cadeia de Ilha das Flores, no Rio de Janeiro, onde estava como preso político. Eram os anos setenta e elaborava cartões de natal para os companheiros de cárcere. Saiu da cadeia com a saúde física e mental abalada, mas teve a sorte de ser encaminhado à Dra. Nise da Silveira, que percebendo sua inclinação para as artes, estimulou-o a frequentar a Escolinha de Arte do Brasil (EAB). Lá ele foi aluno do gravador José Altino e da pintora Maria Tereza Vieira, tornando-se depois assistente impressor da gravadora Marília Rodrigues, mestra responsável pela sua iniciação na Arte Maior da Gravura Brasileira. Em pouco tempo o aluno-assistente demonstrou suas notáveis qualidades e foi por Marília apresentado aos principais círculos do meio artístico do Rio de Janeiro, os quais não esconderam a admiração pelo novo talento: Edith Bhering, Anna Letycia, Carlos Scliar, Maria Leontina, FaygaOstrower, Antonio Grosso e outros contemporâneos. Fernando era o diretor artístico da Oficina Goedi. Foi o seu mais importante gravador e a maior autoridade em Arte da Casa. Eu respondia pelos projetos gráficos e pautas editoriais, viabilizações financeiras e coordenação de produção"... Viva Fernando!!! José Sette 22/06/2023 da esquerda pra direita: Fernando Tavares, José Sette e Mário Drummond.
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Se você está começando a aprender violão, é provável que já tenha ouvido falar sobre o campo harmônico. Mas o que exatamente isso significa? Neste artigo, vamos explorar o conceito do campo harmônico e como ele se aplica ao braço do violão. E se você quiser uma explicação visual e detalhada, não deixe de conferir o meu vídeo no canal, onde abordo esse assunto em mais profundidade.
Você já ouviu falar em tablaturas? Se você é um iniciante no violão e deseja aprender suas músicas favoritas de forma mais simples e acessível, as tablaturas podem ser uma grande aliada. Neste artigo, vamos explorar um pouco da história das tablaturas e como lê-las no violão popular. Prepare-se para descobrir uma nova maneira de tocar suas músicas preferidas! A História das Tablaturas: As tablaturas são um sistema de notação musical que remonta aos séculos XIV e XV, quando eram utilizadas para representar músicas em instrumentos de cordas, como alaúdes e violas. Essas tablaturas consistiam em diagramas que mostravam as posições dos dedos nas cordas, permitindo que os músicos tocassem as melodias desejadas. Com o passar do tempo, as tablaturas evoluíram e passaram a ser usadas em instrumentos de cordas como o violão. Elas se tornaram uma forma popular de aprendizado e execução musical, especialmente para os iniciantes que ainda estão se familiarizando com a leitura de partituras convencionais. Lendo Tablaturas no Violão Popular: A leitura de tablaturas no violão é relativamente simples, pois utiliza uma representação gráfica das cordas e dos trastes do instrumento. Veja como ler uma tablatura básica:
As tablaturas têm uma história rica e oferecem aos iniciantes no violão uma maneira acessível de aprender e tocar suas músicas favoritas. Com apenas alguns números e símbolos, você pode explorar um vasto repertório musical no seu violão popular. Lembre-se de que as tablaturas são uma ferramenta complementar à leitura de partituras convencionais, mas podem ser uma ótima forma de começar sua jornada musical no violão. À medida que você ganha mais experiência e habilidade, é recomendado que você também se aventure na leitura de partituras tradicionais para expandir seu conhecimento musical. |
Autor@osamucabral Histórico
July 2023
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